Wednesday, April 11, 2007

Da crise da Fé

Depois de anos a bramar no deserto, a Igreja Católica arranjou finalmente a solução para a crise de Fé que tem vindo a tornar as igrejas de uma casa onde os fieis se acolhiam num local onde Deus habita solitário com a sua criadagem (um mordomo e mestre de cerimónias vulgarmente designado por padre e as mulheres da limpeza que normalmente dão pelo nome de beatas). A ideia passa pelo desenvolvimento do aspecto lúdico da religião e pelo seu cruzamento com o calendário devocional. Assim, a PRAYSTATION Portable permite-lhe alternar os jogos de automóveis com o terço ou jogos de porrada com as orações da manhã.
E ainda há quem afirme ser a Igreja uma instituição retrógrada que se recusa a acompanhar a mudança dos tempo!

Monday, April 9, 2007

Eu também sou doutor!



Ao contrário do que algumas cabeças pseudo-pensantes afirmam a Universidade independente é uma casa de prestígio que formou os mais altos cargos da nação, do partido do poder e do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins. Tal como Sócrates e Vara também eu, Willy the Pimp, conclui a minha licenciatura na Universidade Independente. Foi um curso suado em que tive de espremer as meninges e os tomates durante longos períodos.
Fui aluno de Jorge Roberto, meu orientador de tese sobre os bordéis e casas de alterne de Badajoz, tendo sido por este seguido com grande empenho durante as actividades de trabalho de campo. De resto, tal não seria de estranhar no insigne Mestre que me houvera leccionado as disciplinas de YOGA e Horticultura enquanto aluno da licenciatura em Gestão das Caixas Gerais de Depósitos Alheios naas cadeiras de Contorcionismos na Horizontal I e II, Elasticidade Física e Mental III, Estratégias Sociológicas de Controlo de Partouzes I, II, III e IV e Epistemologia da Poda aos Cordões das Bolsas II. As suas magistrais lições eram sempre ricas em conclusões ou não fosse ele o único docente capaz de inserir seis vezes o «portanto» numa frase de cinco palavras.
Por isto tudo que acabei de expor, considero como difamatórias e mal-intencionadas as atoardas que visam lançar tenebroas e cabalísticas sombras sobre o prestígio da casa de cultura onde conclui o curso de licenciatura a 30 de Fevereiro de 1998 (escusam de andar a intrigar que tive o cuidado de confirmar e não se trata nem de um domingo nem de um feriado)

Willy The Pimp

Thursday, April 5, 2007

Dúvidas metódicas



Estarão os senhores do PNR disponíveis para substituir as putas brasileiras nas casas de alterne? E se estiverem quais são os preços que praticam por serem sodomizados? Aceitariam por acaso o preservativo? E se este for revestido a arame farpado (de uma fábrica nacional claro está)?

Thursday, March 15, 2007

Câmara Municipal de Mirandela: um futuro associado


O Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem, por este meio, solicitar à Câmara Municipal de Mirandela se digne apreciar o convite da nossa associação para ingressar nas nossas fileiras.
Uma tal distinção, antes apenas atribuida a Kim Il Soares por ter sustentado financeiramente a sua onanística fundação no OGE, volta a ser concedida à autarquia que, copiando integralmente o conteúdo da entrada da Wikipedia relativa ao Processo dos Távoras, teve o cuidado de a chamar sua e de a proteger, no tocante a direitos autorais, sob a tutela de um copyright.
Um tal processo não invalida que, nos avisos legais, a nossa futura associada, tenha o cuidado de prevenir, numa atitude pedagógica digna de tão insigne autarquia, que "O utente deve contudo referir a fonte de informação".
Deste modo, por aclamação e com louvor e distinção, o Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins torna pública a intenção de atribuir a filiação honoris causa ao autor de tão sublime quão parasitário plágio.
Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
A Direcção
Willy The Pimp
PROCESSO DOS TÁVORAS

O Processo dos Távoras refere-se a um escândalo político português do século XVIII. Os acontecimentos foram desencadeados pela tentativa de assassinato do Rei D. José I em 1758, e culminaram na execução pública de toda a família Távora e dos seus parentes próximos em 1759. Alguns historiadores interpretam o assunto como uma tentativa do primeiro-ministro Sebastião de Melo (Marquês de Pombal) de limitar os poderes crescentes de famílias da alta nobreza.

No seguimento do terramoto de Lisboa de 1 de Novembro de 1755, que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, às saídas da cidade. Este era o presente centro da vida política e social portuguesa.

Apesar de constituírem acomodações pouco espectaculares, as tendas da Ajuda eram o centro de uma corte tão glamorosa e rica como a de Versalhes de Luís XV de França. O rei vivia rodeado pela sua equipa administrativa, liderada pelo primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, e pelos seus nobres. O primeiro-ministro era um homem severo, filho de um fidalgo de província, com algum rancor para com a velha nobreza, que o desprezava. Desavenças entre ele e os nobres eram frequentes e toleradas pelo rei, que confiava em Sebastião de Melo pela sua liderança competente após o terramoto.

D. José I era casado com Mariana Vitoria de Borbón, princesa espanhola, e tinha 4 filhas. Apesar de ter uma vida familiar alegre, (o rei adorava as filhas e apreciava brincar com elas e levá-las em passeio), D. José I tinha uma amante: Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família de Távora.

A Marquesa Leonor de Távora e o seu marido Francisco Assis, conde de Alvor (e antigo vice-rei da Índia), eram as cabeças de uma das famílias mais poderosas do reino, ligadas às casas de Aveiro, Cadaval, São Vicente e de Alorna. Eram também inimigos cerrados de Sebastião de Melo. Leonor de Távora era uma mulher política, preocupada com os negócios do Reino, entregue a seu ver a um novo-rico sem educação. Ela era também uma devota católica, com forte afiliação aos jesuítas, tendo como confessor um deles, Gabriel Malagrida.

Na noite de 3 de Setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi interceptada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.

Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efectuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.

Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) As confissões dos assassinos executados, b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.

A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de Janeiro de 1759 num descampado perto de Lisboa. A execução foi violenta mesmo para a época, as canas das mãos e dos pés dos condenados foram partidas com paus e as suas cabeças decapitadas e depois os restos dos corpos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo. O rei esteve presente, juntamente com a sua corte, absolutamente desnorteada. Os Távoras eram seus semelhantes, mas o rei quis que a lição fosse aprendida e para que nunca mais a nobreza se rebelasse contra a autoridade régia.

O palácio do Duque de Aveiro, em Belém, Lisboa foi demolido e o terreno salgado, simbolicamente, para que nunca mais nada ali crescesse. No local, hoje chamado Beco do Chão Salgado, existe um marco alusivo ao acontecimento mandado erigir por D. José com uma lápide que pode ser lida. As armas da família Távora foram picadas e o nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.

Gabriel Malagrida foi queimado vivo alguns dias depois e a ordem dos jesuítas declarada ilegal. Todos as suas propriedades foram confiscadas e os jesuítas expulsos do território português, na Europa e no Ultramar (o filme "A missão" retrata a expulsão de uma comunidade jesuíta da floresta brasileira). A família Alorna e as filhas do Duque de Aveiro foram condenadas a prisão perpétua em mosteiros e conventos.

Sebastião de Melo foi feito Conde de Oeiras pelo seu tratamento competente do caso, e posteriormente, em 1770, obteve o título de Marquês de Pombal, o nome pelo qual é conhecido hoje.

A culpa ou inocência dos Távoras é ainda debatida hoje por historiadores portugueses. Por um lado, as más relações entre a alta nobreza e o rei estão bem documentadas. A falta de um herdeiro masculino ao trono era motivo de desagrado para muitos, e o Duque de Aveiro era de facto uma opção.

Por outro lado, alguns referem uma coincidência: com a condenação dos Távoras e dos Jesuítas, desapareceram os inimigos de Sebastião de Melo e a nobreza foi domada. Adicionalmente, os acusados Távoras argumentaram que a tentativa de assassínio de D. José I teria sido um assalto comum, uma vez que o rei viajava sem guarda nem sinais de distinção numa perigosa rua de Lisboa.

Outra pista de suposta inocência é o facto de nenhum dos Távoras ou familiares terem tentado escapar de Portugal nos dias que se seguiram ao atentado. Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal. Numa altura em que a pena de morte já estava em desuso, a execução de uma família prestigiada constituiu um choque. A futura rainha Dona Maria I ficou tão afectada pelos eventos que aboliu a pena de morte (excepto em estado de guerra) tão cedo como pode, quando chegou ao trono. Portugal terá sido um dos primeiros países do mundo a fazê-lo.

O desprezo da rainha pelo primeiro-ministro de seu pai foi absoluto. Ela removeu-lhe todos os poderes e expulsou-o de Lisboa. Foi emitido um decreto proibindo a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital.
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Tuesday, March 13, 2007

Protesto Sindical e Público Desmentidos

O Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem, por este meio e através da sua Direcção,esclarecer a população relativamente a um conjunto de atoardas com que vozes mal-intencionadas procuram denegrir a nobreza da nossa antiga Profissão. E porque as trombetas sindicais estão afinadas pelo diapasão da nossa indignação não iremos tecer mais considerações e passemos à análise fria das acusações e aos factos que as desmentem. E os factos são:

Temos sido frequentemente conotados com uma empresa de parquímetros e reboques de Lisboa, a EMEL, sendo usual designarem os fiscais dessa empresa por uma designação profissional que, por ser nossa, nos é cara: CHULOS.
Depois de uma aturada busca aos arquivos da nossa instituição descobrimos um pedido de adesão por parte da Emel. O documento em causa apresenta despacho manuscrito com descriminação da argumentação da Direcção do nosso Sindicato e relativo indeferimento que passamos a transcrever:
.I - Muito embora a nossa seja uma profissão bem remunerada, a nossa é uma Associação Sinndical e, como tal, encontra-se legal e estatutariamente impedida de aceitar nas suas fileiras empresas ou outras entidades pertencentes ao patronato.
II - Após reflexão profunda sobre os instrumentos usados pelos membros e uma exaustiva busca nas listas de objectos usados na nossa profissão, não foram identificadas nenhumas ocorrências envolvendo parquímetros. Mesmo nos casos mais fetichistas usaram sempre instrumentos de menores dimensões. Maior estranheza nos causa o uso de bloqueadores uma vez que a essência da nossa profissão se prende com o quebrar os bloqueios de esposas mal-maridadas e mulheres infelizes em busca de consolo íntimo.
III - O uso do Reboque não é admissível uma vez que, agregando Chulos, Gigolos e Afins, os membros da nossa Associação Sindical tanto podem rebocar como ser rebocados.
IV - Apesar de alguns nossos associados ostentarem entre as suas roupas de serviço indumentárias de cores garridas, nunca desde os tempos do funk, foram usadas cores tão ostensivas como os dos fiscais da EMEL. por outro lado, a exuberância com que alguns nossos associados se veste resulta de um culto da personalidade destinado a vincar os traços mais salientes destes e, como tal, não se compadece com a própria noção de farda, antes aposta num ecletismo estético tão caro às vanguardas criadoras do início do século XXI.
Por estas razões a Direcção do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins indefere o presente pedido de adesão. (segue data, assinatura e carimbo)

Assim sendo, e uma vez esclarecidos os factos, apenas nos resta esperar que a pública censura recaia sobre os autores de tais atitudes vilipendiadoras.

Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
A Direcção
Willy The Pimp

Thursday, March 8, 2007

Declaração de júbilo

Depois de séculos de vergonha e preconceito sobre a nossa profissão e durante os quais o nosso trabalhoso e suado mester foi vilipendiado, o Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem, por este meio, congratular-se com o facto histórico da Comunicação Social começar a seguir as teses do nosso sindicato e, partilhando das nossas manifestações de pesar pela morte política do nosso associado Albert Johnny Garden, imortalizar nas páginas do orgão de imprensa semanária de maior prestígio no país, referência incontornável da história do nosso jornalismo e fortuna anunciada dos negociantes de papel para reciclar,nada mais do que o EXPRESSO, conecerr ao nosso herói as honrarias merecidas. Com efeito, tal como uma pleiade de heróis de todas as épocas, também o nosso Ferrabrás da Madeira passou pelas agruras infernais para ver e viver uma existência de super-herói depois da morte. Não se trata seguramente de algo de novo ou de particularmente original. Assim, o mecanismo de fazer reviver o herói depois de uma excursão aos territórios do Além já tinha sido aplicado a vultos do calibre de Ulisses, Eneias, Túndalo, Super-Homem, Phoenix, Batman e agora Albert Johnny Garden. E tal como tinha acontecido como os seus predecessores épicos, também este volta a aparecer nos escaparates com poderes reforçados e novas roupagens. Saudamos o seu retorno, pelo pincel de António sob a capa do Super-Tomates.

Já agora, gostaríamos de pedir à Marvel que ressuscitasse o Captain America em versão alcoólico e cocainómano para corresponder ao modelo de herói americano actualmente na presidência dos Estados Unidos. Se vestir umas roupagens de Cowboy Gay à Village People vai ficar um mimo e vai obstar à actual concorrência que os nossos associados sofrem por parte da American Association of Pimps, Presidents, Gigolos and Related Jobs.

Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
(a Direcção)
Willy The Pimp

Friday, March 2, 2007

Pequeno espaço publicitário para poder pagar as contas da net




Após uma presença de muitos anos no mercado africano, chegou finalmente a Portugal a ERJ - Empresa de Recauchutagem Jardim. Especialista na recauchutagem de pneus já muito rodados e com pouca consistência no piso, a ERJ tem vindo a aperfeiçoar, com muito suor e outras secreções, uma técnica de aplicação de sucessivas camadas de borracha aos pneumáticos dos seus clientes. Não deixe o seu pneumático rodar sem a devida pressão, flácido e mole, correndo o risco de perdas fatais para si e para quem o acompanha nas suas viagens! Na Recauchutagem Jardim cuidamos dele de forma profissional e com a paixão que só com a experiência de várias décadas no ramo se consegue.
VENHA À EMPRESA DE RECAUCHUTAGEM JARDIM E FIQUE COM O SEU PNEUMÁTICO DURINHO E COM MAIS UMA CAMADA DE PURO LATEX

Thursday, March 1, 2007

Dúvida de pronúncia


Porque será que o nome da Merche em italiano significa mercadoria??????

Tuesday, February 27, 2007

Comunicado Sindical

Após uma soez campanha difamatória que nos acusava de machistas, falocratas e outras coisas do género, o Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem por este meio tornar público o seguinte:

1 - Não somos machistas! Damos um especial carinho à mulher e não a desprezamos enquanto provável cliente e público-alvo do nosso sector de actividade.

2 - Não somos nem nunca fomos falocratas. A presente designação é normal para os adoradores do falo. Ora, como facilmente se pode depreender, nós não adoramos o falo mas apenas nos servimos dele. Assim sendo, o falo não aparece como um fim, mas como um meio. Por esta razão, e uma vez que adoramos outro elemento anatómico -- por sinal feminino --, a Direcção do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins torna público e informa a comunidade de que a designação a usar é a de cunnocratas.
Para ilustrar um caso que, esse sim, pode ser denominado de falocrata, recorremos ao protocolo, assinado entre nós e o Sindicato das Putas, Concubinas, Gajas por Conta e Afins, que nos permite divulgar a agenda pessoal de uma associada da nossa congénere sindical de matriz falocrata:


A AGENDA DA ELSA RAPOSO :
10:30: Despertar. Tomar a medicação.
11:00: Ir à clínica tirar os pontos da remoção da tatuagem Gonçalo.
12:00: Encontro no Chiado com o Pedro. Avisar a "Caras" e a "Flash".
12:30: Fazer uma tatuagem com o nome Pedro.
12:45: Marcar viagem ao Brasil com o Pedro.
13:30: Ir à clínica remover a tatuagem Mário.
14:30: Almoçar com o Barão. Avisar a "Lux"
15:00: Ir à clínica remover a tatuagem Pedro.
16:00: Cancelar a viagem ao Brasil com o Pedro. Marcar viagem às Maldivas com o Barão.
16:30: Ir ao Bairro Alto fazer uma tatuagem a dizer Barão.
17:00: Ter uma discussão com o Pedro. Avisar a "Nova Gente" e a "VIP".
17:15: Lanchar com o André. Avisar o "24 horas" e a "TV mais".
18:00: Cancelar viagem às Maldivas. Marcar viagem para Cabo Verde com o André.
18:30: Ir à clínica remover a tatuagem Barão.
19:30: Fazer tatuagem com o nome André.
21:00: Jantar no "João Padeiro" do Guinxo com a Cinha. Avisar o "Crime" e o "Record".
22:15: Fazer uma tatuagem a dizer João Padeiro.
23:45: Romper com o André. Avisar a "Dica" e o "Sol"
00:00: Ir à Kapital falar com os manos Rocha. Aceitar a proposta de lá trabalhar como livro de reclamações.
00:30: Arranjar alguém com quem dormir. Tomar banho de imersão de Betadin.
01:00: Dormir com alguém. Tomar medicação.
01:30-04.30: Leccionar os seminários sobre Anatomia Masculina pelo Método Braille e Características e Sensibilidades Labial e Glandulares.

E depois não nos acusem de sermos machistas, fálocratas e outras acusações difamatórias sem fundamento!

A Direcção do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
Willy The Pimp
(muito indignado)

Conselhos aos Associados


Em função da importância que assume, para os nossos associados o preparar de um pé de meia para a velhice, a Direcção do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins inicia aqui uma rúbrica de exemplos a seguir pela massa associativa:

«O lucro dos cinco maiores bancos portugueses, que representam mais de 80 por cento do mercado, subiu 23,3 por cento no ano passado, face a 2005, para 2,66 mil milhões de euros. Em valor, os resultados líquidos conjuntos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), do Banco Comercial Português (BCP), do Banco Espírito Santo (BES), do Santander Totta e do Banco BPI subiram 505,8 milhões de euros de 2005 para 2006. O BES foi o banco que registou o maior crescimento do lucro, tendo aumentado os resultados líquidos em 49,9 por cento, para 420,7 milhões de euros. O segundo maior crescimento do lucro foi registado pelo banco público CGD, que hoje divulgou as contas de 2006. O lucro do banco do Estado cresceu 36,5 por cento, para 733,7 milhões de euros, valor que é, também, o segundo maior entre os cinco maiores bancos portugueses. O líder, por valor, na lista dos lucros é o BCP, que obteve resultados líquidos de 779,9 milhões de euros no ano passado, em alta de 3,5 por cento face ao verificado em 2005, evolução que é a mais fraca entre os grandes bancos.»

Os nossos associados devem pôr os olhos nestes exemplos e preparar a sua velhice confortável seguindo as mesmas estratégias:

Pela Direcção do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
e
Sub-comissão de Bolsa, Porta-Moedas e Porquinho Mealheiro

Willy The Pimp

Thursday, February 22, 2007

Bolsa(a) (d)e valores

Depois de estranhar a propaganda com cãezinhos com ar de velho impotente, peixes stressados, gatos que ainda não vão às gatas e amigas da Lili Caneças (deixou de ser nossa cliente por limite de idade) com direito a poupa da Ayer e tudo, o Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins torna público com agrado o facto do Grupo SONAE começar a atingir e a visar um público que pode incluir a quase totalidade dos nossos associados.
O primeiro passo foi com a O.P.A. (Oferta Púbica de Além) sobre a PT. Grande atitude, de gajo com os tomates no sítio, própria de um gajo que está à frente de um grupo chamado CONTINENTE (tal como os tomates contém algo e como pelos visto o grupo é grande até parece que o Belmiro tem o escroto do tamanho do Império Britânico no tempo da Rainha Vitória). Ao contrário de certos membros da Opus Dei que, por não poderem usar preservativos, não conseguem fazer uma Oferta Púbica de Além (O.P.A.) que perdure no tempo e passe por todos os exames a chatos e ejaculação precoce por parte da C.M.V.M. (Comissão de Machos Valentemente Munidos), a presente O.P.A. passou nos exames e perdura no tempo, aguenta as investidas e ainda lhe sobram forças para arremeter e subir a parada. Assim sim! Porra!
O passo mais recente foi dado com a inclusão, numa das colunas da 2º cave do Colombo de um dos símbolos da nossa profissão: o GARANHÃO.
Símbolo vivo da heráldica da Nossa Profissão, o Garanhão (é aquela figura irruente que os nossos associados encontram nos envelopes do Sindicato) está na moda, mesmo o vulgar automóvel é diferente do com garanhão. Não é ele um símbolo de viril independência, de longa corrida e máscula velocidade, de potência segura e estilo fatal? O Garanhão tornou-se num ícone e foi socialmente divinizado. Mas dizíamos nós que se trata de uma atitude com galharda tusa o incluir num dos pilares do próprio símbolo e mais imponente e visível cartão de visita do grupo o símbolo da nossa industriosa faina e logo algumas vozes se levantaram objectando ou pretendendo protestar por não estar a imagem do pilar em ejaculatória mas em mijatória atitude. Lembramos os nossos associados que queiram jogar na bolsa e os que nela já investem que isso são rumores de jeep's (um Willys não se compara com o Garanhão de Maranello) com a piça mole ou da Opus Dei e, como tal, incapazes de fazer uma Oferta Púbica de Além (O.P.A.) à B.P.I. (Boazona de Pernas Incríveis). Se atentarmos na figura que juntamos em anexo vemos que não se deve descontextualizar a figura heráldica da divisa que a suporta. E a divisa fala claro: CONTINENTE e em nada pode sugerir a incontinência que certas figuras sombrias pretenderam sugerir.
Por essa razão, e após a minuciosa análise dos factos que acabamos de exemplificar, cumpreme-nos informar que a SONAE é um valor em cujos títulos os nossos associados devem investir.



Por uma(s) Bolsa(s) de Valor

Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
Sub-Comissão Sindical para Investimentos e Actividades de Bolsa, Porta-Moedas e Porquinho Mealheiro

Willy The Pimp

Tuesday, February 20, 2007

Participação de luto



É com profunda consternação e pesar que, com o coração incrédulo e os tomates na mão, assistimos a mais um atentado à dignidade da nossa profissão.
A nossa profissão consiste, -- salvaguardando as especificidades dos ramos de chulo, gigolo e dançarino mascarado de porquinho prático de cuecas no Carnaval da Madeira --, no viver à custa dos outros e a achar sempre que se tem direito a mais.
Assim, e enquanto dirigente sindical do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins, cumpre-me cumprir a dolorosa missão de declarar luto pela queda de mais um símbolo, de mais uma lenda viva da nossa profissão, do herói que arriscou a vida ao publicamente denunciar a existência de um lobby lésbico e maçon na RTP, do vociferador de bordel e nosso associado ALBERT JOHNNY GARDEN que, protestando contra um tempo que, com a globalização, cada vez mais obsta à manutenção de uma das mais velhas, tradicionais e conservadoras profissões ainda existentes, se retirou e morreu para a vida profissional com a imperturbável dignidade com que só as grandes figuras históricas tombam.
Relembram-se todos os nossos associados que se devem abster de toda e qualquer actividade chulística. Exceptua-se o caso do nosso associado José «Castel-Branco» Vieira que deve respeitar a cláusula de serviços mínimos que o obriga a manter ligados os ventiladores e humidificadores necessários à conservação da múmia pagante que tem à sua guarda.

A LUTA CONTINUA

Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins

Pela Direcção
Willy The Pimp

Friday, February 16, 2007

Pequeno espaço publicitário para pagar as contas da net

Album das glórias da profissão



Ao contrário que se possa pensar, ser chulo é uma profissão como outra qualquer,como ser cobrador das finanças ou fiscal da EMEL, como ser vendedor da Herbalife ou apresentador de concurso televisivo, como vender sardas na banca do peixe ou defender interesses nas bancadas parlamentares. Contudo, e ao contrário dessas profissões, o chulo e o seu irmão de armas, o gigolo, encontram-se vinculados por fortes exigências deontológicas. Só assim se entende o expurgo arquivístico realizado na documentação que agora se torna acessível ao público. Esta preocupação com a lei de dados pessoais resulta da recusa de adoptarmos a falta de princípios de certas fundações que se preocupam mais com bater punhetas mentais às criaturas que as fundaram e que com as já referidas denodadas punhetas continuam a permitir o normal funcionamento da próstata dos fundadores, do que com os direitos e garantias dos cidadão ou que com as normas éticas da arquivística.
Posto isto, falemos um pouco do documento:
trata-se de uma carta de um grupo de cidadãos que se congratulam pelo justo reconhecimento do profissionalismo de um nosso confrade gigolo.
Assim é que é! O respeitinho é muito bonito!

Boa acção do dia: conselho aos desempregados


Andam para aí uns gajos que dizem que a vida está má, que não há trabalho, que são quarentões, que se sentem velhos porque os tratam como tais, que sei lá que mais que porras que estes coninhas sem pica na verga inventam.
E eu cá não papo grupos deste calibre! Por acaso até já papei mas agora, como sou um gajo de 40 anos, já só aceito grupos de mulher, amante do marido, cabeleireira da mulher do marido, cabeleireira da amante do marido, sobrinha neta da Cinha Jardim e o marido pode ficar a ver ao fundo (mas quietinho e se não abrir a boca).
Então, aqui o rapaz, vai dar a chave do sucesso de viver bem. É assim:

1º Dar o corpo ao manifesto.

2º Dar o corpo ao manifesto.

3º parar um pouco, dar a desculpa de ter de ir mijar e, passando pela cozinha, pôr os tomates no espremedor de limões e apertar enquanto se bebe uma gemada antes de voltar e continuar a dar o corpo ao manifesto.

4º Como estamos numa era de especialização, procurem um sector de actividade específico e desenvolvam competências na área (vide lista de sectores específicos no final)

5º seguir o conselho do engenheiro Sócrates (vocês não sabem quantas velhotas me confessam ter a fantasia com o Sócrates, no momento do orgasmo, a revirar os olhos como quando está a ler o teleponto) e aprender inglês. Como caralho querem vocês engatar camonas na esplanada da Pastelaria Suiça se não forem além do trivial: I WANNA FUCK YOU BABY! (a transcrição fonética vai no fim).
Não dá!
Eu fui aprender inglês e agora trabalho mais e melhor no sector internacional pois aprendi a dizer frases românticas como:
I wanna suck your string!
Let me bite your gorgeous nipples while i stick my finger in your pussy!
(a transcrição fonética vai no fim)

6º Desvelar-se nos cuidados à terceira idade e ser delicado no trato ou as cotas desconjuntam-se.

7º Pensar sempre em grande. Nunca levar as gajas para pensões onde não mudam os lençois.

8º Não coçar os tomates na recepção dos hoteis. Os porteiros costumam ser gay e depois ninguem os impede de te quererem levar a bagagem ao quarto.

9º Inscrever-se numa juventude partidária e preparar um cargo de deputado para a velhice é essencial.

10º Seguir o marketing da IURD. Fazer uma gaja sem dentes e com 90 anos ter um orgasmo ou sentir-se uma pêssega de estalo é um milagre e tem de ser bem remunerado.

Posto isto, e como tenho de ir trabalhar, despeço-me com um abraço e um apalpão no cu (este último reservado às gajas boas)
O Vosso sempre dedicado ao prazer

Willy The Pimp

ANEXOS:

Anexo A: lista de sectores de actividade:
a) Modelo recrutadoras de agências de trabalho temporário (sector em franco crescimento mas pouco imaginativas na cama)
b) Tipo Margarida Rebelo Galinha (muito imaginativa na cama mas concretiza pouco as fantasias pois tem medo de se desconjuntar)
c) in Fashion e com pilhas de glamour as Tias (adoram fantasias eclesiásticas, com monitores de ginástica, e com a paciente e o cirurgião plástico)
d) Subprodutos da linha Camafeu estilo Lili Caneças, Cinhas e afins (adoram que se lhes perguntem primeiro se não são virgens) e, finalmente,
c) com suor a cavalo, pelos no peito e corrente de ouro se seduzem as Camonas (desde que se siga o conselho do Engenheiro Sócrates).

Anexo B: transcrição fonética com fins didácticos

A frase
I wanna fuck you baby
deve ser lida:
Ai uóna fâque iú beibi

A frase
I wanna suck your string
deve ser lida:
Ai uóna sâque iór ceteringue

A frase
Let me bite your gorgeous nipples while i stick my finger in your pussy!
deve ser lida:
Léte mi baite iór górjiussssssss nipeles uáile ái setique mái finguere in iór pussi!

Poesia crepuscular

Nas nossas ruas, ao anoitecer,
há tal femeeiro, tais peep-shows,
que as tetas, as bilhas, os decotes e os strings,
me despertam um desejo absurdo de foder.

Ontem fui para a cama assim:



Ao contrário dos que pretendem mostrar-se radiosos ao acordar, prontos para encarem com um sorriso deslumbrante e as mamas pujantes o novo dia de trabalho, eu sou uma criatura mais crepuscular, pertenço àquele grupo de pessoas que iniciam a actividade profissional quando cai a noite, ou, se preferirdes que use a expressão de Victor Hugo (na tradução de Os Miseráveis do Círculo de Leitores), «entre cão e lobo».

Thursday, February 15, 2007

Dúvida do dia


Então, se eu sou um gajo muito macho e com muitos pêlos como manda a tradição, -- Porra --, então porque caralho é que me depilo?