Thursday, March 15, 2007

Câmara Municipal de Mirandela: um futuro associado


O Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem, por este meio, solicitar à Câmara Municipal de Mirandela se digne apreciar o convite da nossa associação para ingressar nas nossas fileiras.
Uma tal distinção, antes apenas atribuida a Kim Il Soares por ter sustentado financeiramente a sua onanística fundação no OGE, volta a ser concedida à autarquia que, copiando integralmente o conteúdo da entrada da Wikipedia relativa ao Processo dos Távoras, teve o cuidado de a chamar sua e de a proteger, no tocante a direitos autorais, sob a tutela de um copyright.
Um tal processo não invalida que, nos avisos legais, a nossa futura associada, tenha o cuidado de prevenir, numa atitude pedagógica digna de tão insigne autarquia, que "O utente deve contudo referir a fonte de informação".
Deste modo, por aclamação e com louvor e distinção, o Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins torna pública a intenção de atribuir a filiação honoris causa ao autor de tão sublime quão parasitário plágio.
Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
A Direcção
Willy The Pimp
PROCESSO DOS TÁVORAS

O Processo dos Távoras refere-se a um escândalo político português do século XVIII. Os acontecimentos foram desencadeados pela tentativa de assassinato do Rei D. José I em 1758, e culminaram na execução pública de toda a família Távora e dos seus parentes próximos em 1759. Alguns historiadores interpretam o assunto como uma tentativa do primeiro-ministro Sebastião de Melo (Marquês de Pombal) de limitar os poderes crescentes de famílias da alta nobreza.

No seguimento do terramoto de Lisboa de 1 de Novembro de 1755, que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, às saídas da cidade. Este era o presente centro da vida política e social portuguesa.

Apesar de constituírem acomodações pouco espectaculares, as tendas da Ajuda eram o centro de uma corte tão glamorosa e rica como a de Versalhes de Luís XV de França. O rei vivia rodeado pela sua equipa administrativa, liderada pelo primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, e pelos seus nobres. O primeiro-ministro era um homem severo, filho de um fidalgo de província, com algum rancor para com a velha nobreza, que o desprezava. Desavenças entre ele e os nobres eram frequentes e toleradas pelo rei, que confiava em Sebastião de Melo pela sua liderança competente após o terramoto.

D. José I era casado com Mariana Vitoria de Borbón, princesa espanhola, e tinha 4 filhas. Apesar de ter uma vida familiar alegre, (o rei adorava as filhas e apreciava brincar com elas e levá-las em passeio), D. José I tinha uma amante: Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família de Távora.

A Marquesa Leonor de Távora e o seu marido Francisco Assis, conde de Alvor (e antigo vice-rei da Índia), eram as cabeças de uma das famílias mais poderosas do reino, ligadas às casas de Aveiro, Cadaval, São Vicente e de Alorna. Eram também inimigos cerrados de Sebastião de Melo. Leonor de Távora era uma mulher política, preocupada com os negócios do Reino, entregue a seu ver a um novo-rico sem educação. Ela era também uma devota católica, com forte afiliação aos jesuítas, tendo como confessor um deles, Gabriel Malagrida.

Na noite de 3 de Setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi interceptada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.

Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efectuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.

Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) As confissões dos assassinos executados, b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.

A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de Janeiro de 1759 num descampado perto de Lisboa. A execução foi violenta mesmo para a época, as canas das mãos e dos pés dos condenados foram partidas com paus e as suas cabeças decapitadas e depois os restos dos corpos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo. O rei esteve presente, juntamente com a sua corte, absolutamente desnorteada. Os Távoras eram seus semelhantes, mas o rei quis que a lição fosse aprendida e para que nunca mais a nobreza se rebelasse contra a autoridade régia.

O palácio do Duque de Aveiro, em Belém, Lisboa foi demolido e o terreno salgado, simbolicamente, para que nunca mais nada ali crescesse. No local, hoje chamado Beco do Chão Salgado, existe um marco alusivo ao acontecimento mandado erigir por D. José com uma lápide que pode ser lida. As armas da família Távora foram picadas e o nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.

Gabriel Malagrida foi queimado vivo alguns dias depois e a ordem dos jesuítas declarada ilegal. Todos as suas propriedades foram confiscadas e os jesuítas expulsos do território português, na Europa e no Ultramar (o filme "A missão" retrata a expulsão de uma comunidade jesuíta da floresta brasileira). A família Alorna e as filhas do Duque de Aveiro foram condenadas a prisão perpétua em mosteiros e conventos.

Sebastião de Melo foi feito Conde de Oeiras pelo seu tratamento competente do caso, e posteriormente, em 1770, obteve o título de Marquês de Pombal, o nome pelo qual é conhecido hoje.

A culpa ou inocência dos Távoras é ainda debatida hoje por historiadores portugueses. Por um lado, as más relações entre a alta nobreza e o rei estão bem documentadas. A falta de um herdeiro masculino ao trono era motivo de desagrado para muitos, e o Duque de Aveiro era de facto uma opção.

Por outro lado, alguns referem uma coincidência: com a condenação dos Távoras e dos Jesuítas, desapareceram os inimigos de Sebastião de Melo e a nobreza foi domada. Adicionalmente, os acusados Távoras argumentaram que a tentativa de assassínio de D. José I teria sido um assalto comum, uma vez que o rei viajava sem guarda nem sinais de distinção numa perigosa rua de Lisboa.

Outra pista de suposta inocência é o facto de nenhum dos Távoras ou familiares terem tentado escapar de Portugal nos dias que se seguiram ao atentado. Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal. Numa altura em que a pena de morte já estava em desuso, a execução de uma família prestigiada constituiu um choque. A futura rainha Dona Maria I ficou tão afectada pelos eventos que aboliu a pena de morte (excepto em estado de guerra) tão cedo como pode, quando chegou ao trono. Portugal terá sido um dos primeiros países do mundo a fazê-lo.

O desprezo da rainha pelo primeiro-ministro de seu pai foi absoluto. Ela removeu-lhe todos os poderes e expulsou-o de Lisboa. Foi emitido um decreto proibindo a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital.
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Tuesday, March 13, 2007

Protesto Sindical e Público Desmentidos

O Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem, por este meio e através da sua Direcção,esclarecer a população relativamente a um conjunto de atoardas com que vozes mal-intencionadas procuram denegrir a nobreza da nossa antiga Profissão. E porque as trombetas sindicais estão afinadas pelo diapasão da nossa indignação não iremos tecer mais considerações e passemos à análise fria das acusações e aos factos que as desmentem. E os factos são:

Temos sido frequentemente conotados com uma empresa de parquímetros e reboques de Lisboa, a EMEL, sendo usual designarem os fiscais dessa empresa por uma designação profissional que, por ser nossa, nos é cara: CHULOS.
Depois de uma aturada busca aos arquivos da nossa instituição descobrimos um pedido de adesão por parte da Emel. O documento em causa apresenta despacho manuscrito com descriminação da argumentação da Direcção do nosso Sindicato e relativo indeferimento que passamos a transcrever:
.I - Muito embora a nossa seja uma profissão bem remunerada, a nossa é uma Associação Sinndical e, como tal, encontra-se legal e estatutariamente impedida de aceitar nas suas fileiras empresas ou outras entidades pertencentes ao patronato.
II - Após reflexão profunda sobre os instrumentos usados pelos membros e uma exaustiva busca nas listas de objectos usados na nossa profissão, não foram identificadas nenhumas ocorrências envolvendo parquímetros. Mesmo nos casos mais fetichistas usaram sempre instrumentos de menores dimensões. Maior estranheza nos causa o uso de bloqueadores uma vez que a essência da nossa profissão se prende com o quebrar os bloqueios de esposas mal-maridadas e mulheres infelizes em busca de consolo íntimo.
III - O uso do Reboque não é admissível uma vez que, agregando Chulos, Gigolos e Afins, os membros da nossa Associação Sindical tanto podem rebocar como ser rebocados.
IV - Apesar de alguns nossos associados ostentarem entre as suas roupas de serviço indumentárias de cores garridas, nunca desde os tempos do funk, foram usadas cores tão ostensivas como os dos fiscais da EMEL. por outro lado, a exuberância com que alguns nossos associados se veste resulta de um culto da personalidade destinado a vincar os traços mais salientes destes e, como tal, não se compadece com a própria noção de farda, antes aposta num ecletismo estético tão caro às vanguardas criadoras do início do século XXI.
Por estas razões a Direcção do Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins indefere o presente pedido de adesão. (segue data, assinatura e carimbo)

Assim sendo, e uma vez esclarecidos os factos, apenas nos resta esperar que a pública censura recaia sobre os autores de tais atitudes vilipendiadoras.

Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
A Direcção
Willy The Pimp

Thursday, March 8, 2007

Declaração de júbilo

Depois de séculos de vergonha e preconceito sobre a nossa profissão e durante os quais o nosso trabalhoso e suado mester foi vilipendiado, o Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins vem, por este meio, congratular-se com o facto histórico da Comunicação Social começar a seguir as teses do nosso sindicato e, partilhando das nossas manifestações de pesar pela morte política do nosso associado Albert Johnny Garden, imortalizar nas páginas do orgão de imprensa semanária de maior prestígio no país, referência incontornável da história do nosso jornalismo e fortuna anunciada dos negociantes de papel para reciclar,nada mais do que o EXPRESSO, conecerr ao nosso herói as honrarias merecidas. Com efeito, tal como uma pleiade de heróis de todas as épocas, também o nosso Ferrabrás da Madeira passou pelas agruras infernais para ver e viver uma existência de super-herói depois da morte. Não se trata seguramente de algo de novo ou de particularmente original. Assim, o mecanismo de fazer reviver o herói depois de uma excursão aos territórios do Além já tinha sido aplicado a vultos do calibre de Ulisses, Eneias, Túndalo, Super-Homem, Phoenix, Batman e agora Albert Johnny Garden. E tal como tinha acontecido como os seus predecessores épicos, também este volta a aparecer nos escaparates com poderes reforçados e novas roupagens. Saudamos o seu retorno, pelo pincel de António sob a capa do Super-Tomates.

Já agora, gostaríamos de pedir à Marvel que ressuscitasse o Captain America em versão alcoólico e cocainómano para corresponder ao modelo de herói americano actualmente na presidência dos Estados Unidos. Se vestir umas roupagens de Cowboy Gay à Village People vai ficar um mimo e vai obstar à actual concorrência que os nossos associados sofrem por parte da American Association of Pimps, Presidents, Gigolos and Related Jobs.

Sindicato dos Chulos, Gigolos e Afins
(a Direcção)
Willy The Pimp

Friday, March 2, 2007

Pequeno espaço publicitário para poder pagar as contas da net




Após uma presença de muitos anos no mercado africano, chegou finalmente a Portugal a ERJ - Empresa de Recauchutagem Jardim. Especialista na recauchutagem de pneus já muito rodados e com pouca consistência no piso, a ERJ tem vindo a aperfeiçoar, com muito suor e outras secreções, uma técnica de aplicação de sucessivas camadas de borracha aos pneumáticos dos seus clientes. Não deixe o seu pneumático rodar sem a devida pressão, flácido e mole, correndo o risco de perdas fatais para si e para quem o acompanha nas suas viagens! Na Recauchutagem Jardim cuidamos dele de forma profissional e com a paixão que só com a experiência de várias décadas no ramo se consegue.
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Thursday, March 1, 2007

Dúvida de pronúncia


Porque será que o nome da Merche em italiano significa mercadoria??????